Fim de tarde, clima de verão e energia das cores latinas nos rodeando. O motivo do happy hour era a despedida de um casal pra lá de querido.
Depois de recarregarem as energias na Krypton-Satolep , eles estavam prestes a voltar à vida real, em Recife.
Essa época do ano tem esse encanto. Pelas ruas, restaurantes
e esquinas da cidade encontramos rostos desgarrados.
Gente que foi para outros pagos em busca de algum emprego, sonho ou amor. Voltam para rever a família, reconhecer velhos amigos e enxergar o que ficou. Reabastecem as energias para alçar novos voos.
Gente que foi para outros pagos em busca de algum emprego, sonho ou amor. Voltam para rever a família, reconhecer velhos amigos e enxergar o que ficou. Reabastecem as energias para alçar novos voos.
E para recebê-los aqui no centro do nosso universo, sempre tem alguma novidade.
Esse ano os forasteiro compatriotas encontraram o Madre Mia.
Um lugar que reúne muito da alma cosmopolita de Pelotas. Tem
base na mistura latina, mas sua áurea vai muito além das tapas espanholas ou do
cardápio criativo.
Nas paredes estão expostas obras de artistas diversos. Gente que habita esse celeiro de talentos que nos rodeia.
Nas paredes estão expostas obras de artistas diversos. Gente que habita esse celeiro de talentos que nos rodeia.
Entre as mesas a diversidade de rostos dá ritmo ao bom gosto
musical que ecoa. É um lugar moderno, agradável e cheio da essência da vida.
E foi entre uma tequila frozen de mirtilo e uma hamburguesa
de vaca que vi adentrar aquela pessoa. Ela estava acompanhada do genro, filha e
netos.
Chegou, chegando, como de costume.
Chegou, chegando, como de costume.
Sempre elegante e com o acessório que não dispensa. Um largo
sorriso no rosto. Era Dona Léa, aquela senhora admirável que já foi assunto aqui no blog em 2011.
No alto de seus 85 anos, demonstrava total intimidade com o ambiente multi-color. Levantei na hora para abraçá-la e disse para os amigos que me rodeavam:
No alto de seus 85 anos, demonstrava total intimidade com o ambiente multi-color. Levantei na hora para abraçá-la e disse para os amigos que me rodeavam:
- Essa é Dona Léa, uma verdadeira celebridade!
Exalando o carinho de sempre, me retribuiu com um beijo. Sim, sou fã incondicional dela. Dessa alma permeada de vida
que ela carrega por trás do batom vermelho.
Abracei e reverenciei sua sempre presente alegria.
Abracei e reverenciei sua sempre presente alegria.
Para mim celebridade é gente que nos inspira. Quem ensina
alguma coisa mesmo sem perceber. Aquele que dá a lição simplesmente pelo seu
jeito de encarar o temporal.
E nesse mundo de distorções, Big Brothers e Adriane
Galisteu, me agarro à liberdade de eleger minhas próprias referências. Gente de
verdade, não criaturas pedantes. Espécies carentes que esmolam sentimentos
de admiração na capa da revista Caras ou em cópias do modismo.
Por isso elegi esse post para abrir os trabalhos de 2013.
Pra começar bem o ano quero brindar às celebridades de verdade. Essa gente admirável, que devora a vida com o deleite que ela merece.
Pessoas como Dona Léa e outras tantas, que desfilam pelos dias aproveitando do simples ao complexo.
Pra começar bem o ano quero brindar às celebridades de verdade. Essa gente admirável, que devora a vida com o deleite que ela merece.
Pessoas como Dona Léa e outras tantas, que desfilam pelos dias aproveitando do simples ao complexo.
Gente que brinda sempre. Seja entre as cores do Madre Mía ou na esquina que encontrar um bom motivo.
À todos eles, salud!