Nunca pensei em criar a Sofia numa bolha, longe da realidade da vida. Mesmo com as seqüelas respiratórias que ela tem, nossa orientação e vontade, sempre foi de colocá-la no girar do mundo, para criar anticorpos.
Mas confesso que nos últimos tempos tenho repensado tudo isso. E não é por causa de vírus, bactérias ou risco de doenças. A realidade anda uma navalha. As notícias que invadem o nosso mundinho pacato não cabem dentro de cidadãos de bem, como nós aqui reunidos. A tal da tecnologia da comunicação faz com que nossa paz seja diariamente rompida com notícias e dramas que jamais pensamos em sã consciência.
Eu ando triste por demais essa semana. Não consigo dar um passo sem alguma nova informação do horrendo crime do tal goleiro do Flamengo me atropelar. Se ligo o rádio enquanto vou levar a Sofia ao colégio, vem a tona mais uma novidade. Ligar a TV nem pensar. Me logo na internet e a página de capa do meu computador já estampa mais um detalhe da barbárie.
E daí me pego pensando na suavidade e doçura daqueles olhinhos que me seguem. Sorte que a cabecinha de um ser humano de cinco anos não compreende metade do que é dito nos noticiários. Mesmo assim fico angustiada em tê-la por perto quando tamanha brutalidade é detalhada, sem dó nem piedade, por nossos colegas jornalistas.
Como explicar a uma florzinha que acha que o namorado será aquela pessoa que vai saltar coraçãozinhos da cabeça, como nos gibis da turma da Mônica, que o fulano matou e mandou atirar os pedaços da fulana aos cachorros. Que o pai da fulana, que pegou a guarda do bebê dessa relação, vai perdê-lo porque é suspeito de estuprar uma menina de dez anos. Como isso tudo cabe na nossa cabeça? Como transformar esse enredo do mal em qualquer coisa mais amena para se dizer a um filho?
Eu nunca assisti a um filme de terror na minha vida. Em fase alguma, juro. E foi uma opção minha, por vontade de nunca ficar pensando em coisas irreais, que pudessem tirar o romantismo da vida. E não é que a vida real tem me proporcionado cenas bem mais picantes que as imaginadas em Hollywood?
Do jeito que as coisas andam, vou adaptar o roteiro De “A vida é bela”, ou criar um planeta como o “Pequeno Príncipe” para criar minha filha.
Mas confesso que nos últimos tempos tenho repensado tudo isso. E não é por causa de vírus, bactérias ou risco de doenças. A realidade anda uma navalha. As notícias que invadem o nosso mundinho pacato não cabem dentro de cidadãos de bem, como nós aqui reunidos. A tal da tecnologia da comunicação faz com que nossa paz seja diariamente rompida com notícias e dramas que jamais pensamos em sã consciência.
Eu ando triste por demais essa semana. Não consigo dar um passo sem alguma nova informação do horrendo crime do tal goleiro do Flamengo me atropelar. Se ligo o rádio enquanto vou levar a Sofia ao colégio, vem a tona mais uma novidade. Ligar a TV nem pensar. Me logo na internet e a página de capa do meu computador já estampa mais um detalhe da barbárie.
E daí me pego pensando na suavidade e doçura daqueles olhinhos que me seguem. Sorte que a cabecinha de um ser humano de cinco anos não compreende metade do que é dito nos noticiários. Mesmo assim fico angustiada em tê-la por perto quando tamanha brutalidade é detalhada, sem dó nem piedade, por nossos colegas jornalistas.
Como explicar a uma florzinha que acha que o namorado será aquela pessoa que vai saltar coraçãozinhos da cabeça, como nos gibis da turma da Mônica, que o fulano matou e mandou atirar os pedaços da fulana aos cachorros. Que o pai da fulana, que pegou a guarda do bebê dessa relação, vai perdê-lo porque é suspeito de estuprar uma menina de dez anos. Como isso tudo cabe na nossa cabeça? Como transformar esse enredo do mal em qualquer coisa mais amena para se dizer a um filho?
Eu nunca assisti a um filme de terror na minha vida. Em fase alguma, juro. E foi uma opção minha, por vontade de nunca ficar pensando em coisas irreais, que pudessem tirar o romantismo da vida. E não é que a vida real tem me proporcionado cenas bem mais picantes que as imaginadas em Hollywood?
Do jeito que as coisas andam, vou adaptar o roteiro De “A vida é bela”, ou criar um planeta como o “Pequeno Príncipe” para criar minha filha.
Nos últimos tempos, a realidade não tem tido graça nenhuma, bem melhor seria viver na tal da bolha!
3 comentários:
Concordo plenamente contigo...eu tenho medo deste mundo...e muitas vezes já me peguei pensando em me mudar para um sitio eviver com a notícia essencial...a midia faz agente snetir a scoisas como s etivesse acontecido com um irmão nosso...
Tenho pena do tempo que perdemos invadido por estas notícias...tem tantas coisas liiiindas no mundo...tantas pessoas do bem...tantas histórias de vida que podia nos inspirar ,mas acabamos sem saber e sem conhecer...porque a mídia não dá espaço para coisas alegres é melhor deixar o povo apavorado,para ser melhor manipulado...
Com o meu filho que tem 11 anos eu restrinjo o máximo que posso destas tragédias..expliquei este aconteciumento por cima e mudamos de assunto...acho que ele não sabe os detalhes porque realmente não precisa saber...
Adoro teus textos...e para mim tu já faz a tua parte de tornar o mundo um pouco melhor!
bah, eu li outro dia uma historia ainda pior. os tios de 20 anos estruparam e enterraram viva a menina de 5 anos...olha, do jeito que tá, da um medo danado do que será o mundo dos nosso filhos!
se conseguir achar a bolha me avisa que me mudo junto para lá.
beijooooooo
Visse o filme "A Vila"? Sou parceiro para fazermos o mesmo com nossas filhas. Será que ainda cola com a Sofia e Malu? : )
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