quarta-feira, 10 de março de 2010

Sobre o encontro...

Gente, depois desse post dos fantasmas quero dar um tempo nessa história de abrir gavetinhas da alma.

Ufaa, fiquei moída!

O retorno da história é que fui ao encontro com os fantasmas e não foi tão difícil quanto imaginava. A casa a que eu me refiro no texto realmente não existe mais. Encontrei um lugar estranho, sem calor humano e até com os tantos resquícios da história apagados por uma maquiagem global. Uma pena!

Mas é o ciclo natural da vida e afinal de contas uma casa tem a cara de seus donos. Vou cuidar da minha que é muito legal e que me faz feliz demais!

Então, falando de papos mais amenos... só passei para indicar um post super divertido no blog do Nauro. Pra quem não conhece, é o meu maridão. Ele escreveu sobre carros cor-de-rosa. O escrito acabou na capa da Zerohora.com o dia todo, ontem. Adivinhem? Choveu gente enviando foto de carro a lá Penélope Charmosa, pelo Rio Grande do Sul a fora. Está muito legal. Leiam e divirtam-se!

http://www.zerohora.com/retratosdavida

2 comentários:

regina disse...

Viu só!!! Até que não foi tão difícil assim. Pelo menos serviu prá você perceber que as pessoas dão à casa a sua cara. Tenho certeza de que a sua é muito especial, pois tem a alegria de uma linda criança e de um casal bacana. Seja feliz sempre!!! bjus

Andrea disse...

AI... AMADA!!! Depois de uma longa escuridão que me fez pensar que eu já estava vivendo outra encarnação... a dor foi tanta que pensei que único jeito era morrer pra nascer de novo e viver uma outra vida... pra mim não era só a casa.. era tudo.. todos... ela eu guardei intacta na minha memória e meu coração... mas pessoas se tornaram sombras nebulosas do amor que um dia eu tive... não por amargura... mas por dor mesmo eu não podia mais me aproximar... eu não podia pensar... Mas um dia tu apareceu aqui... entrou como se nunca tivesse saido trouxe a Sofia pra fazer bagunça no meu quarto... pular na minha cama... correr atraz do gato... cuidar do jardim com S. Aldo...com os mesmos traços delicados... o mesmo teu cheirinho de criança... e o desembaraço do Nauro que eu amo ver te amar(a vó com certeza teria se apaixonado, ela merecia te-lo conhecido).
E como o que é verdadeiro nunca morre... Aqui estamos nó outra vez... lindas mulheres maduras... cheias de memórias privilegiadas... um arsenal de referencias e valores que não tem preço... Aquela casa não é um espaço físico... é um espaço onírico onde sempre poderemos ir a hora que quisermos e trazer de lá as imagens, sons, cheiros, gostos,luzes, cores e os valores que nos construíram para construir nossos mundos que novamente se cruzam e se reconhecem como no voo da TARÃ... TE AMO SEMPRE (mas concordo contigo, o cenário original é mais bonito do que qualquer novela)